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segunda-feira, junho 15, 2015

Em Defesa Hospital de Tomar e da Saúde no concelho de Tomar


O Serviço Nacional de Saúde, enquanto serviço público de qualidade, tem vindo a ser colocado em crise nos últimos anos, é uma das maiores conquistas da democracia, visando garantir a igualdade de acesso aos essenciais cuidados de saúde.

Temos, no entanto, assistido da parte da tutela do Ministério da Saúde, a uma menorização da prestação deste serviços e da sua qualidade, como são demonstrativos os inúmeros quilómetros que todos os dias têm de ser percorridos para aceder aos cuidados de saúde hospitalares, ao que acresce o maior tempo de espera nos serviços de urgência.

A Política de Saúde é da total responsabilidade do Governo, sendo as autarquias locais a maior parte das vezes apenas confrontadas com factos consumados, como se tem verificado cada vez mais.

O Hospital de Tomar serve com mais proximidade os dois concelhos mais populosos do Médio Tejo (Ourém e Tomar), além  de servir ainda o concelho de Ferreira do Zêzere, representando este eixo,  cerca de metade da população do médio tejo.

Desta forma, o Partido Socialista de Tomar com vista à defesa de um serviço público de saúde de qualidade e que sirva melhor os cidadãos, torna público o seguinte:

1 – A sua total e frontal oposição à criação do Centro Hospitalar do Ribatejo, ou qualquer forma análoga de concentração de serviços hospitalares agora em Santarém, como antes o foi em Abrantes, em detrimento do investimento no reforço das valências no Hospital de Tomar;

 2– Que exige a reabertura da valência de Medicina Interna no Hospital de Tomar, uma vez que um Hospital sem medicina interna não é verdadeiramente um hospital.

3 – Que exige também a reabertura de verdadeiras urgências no Hospital de Tomar, evitando que os doentes tenham de percorrer dezenas de quilómetros até às urgências mais próximas que, com o modelo agora pretendido, parece pretendido que passe a ser Santarém;

4 – A recusa da integração do Hospital de Tomar nas Redes de Referenciação para Santarém e Lisboa, uma vez que os atuais eixos rodoviários permitem através do IC9 e da A13 uma melhor qualidade do serviço público de saúde, se a referenciação for feita para Leiria-Coimbra e não para Santarém-Lisboa.

Secretariado do Partido Socialista de Tomar