O reaparecimento de elevados fenómenos de exclusão social, tão avidamente explorados pelos meios de comunicação, além do voyerismo típico dos fenómenos de massa, tem tido o condão de nos relembrar a todos, a situação limite onde a governação desconsoladamente neo-liberal conduziu Portugal.
Quando, no final de 2001, o Eng.º António Guterres interpretou – e bem – o "cartão amarelo" dado pelos Portugueses nas Eleições Autárquicas ao PS, concluindo a partir daí que não teria mais condições para dar continuidade à suave "revolução de mentalidades" e de cidadania, que havia sido iniciada pelo PS em 1996, o País tinha todos os indicadores económicos e sociais, em muito melhor estado do que hoje em dia.
Os Tomarenses sabem bem do que falamos: nunca outro Governo depois do 25 de Abril canalizou tantos investimentos para o nosso Concelho.
A recuperação dos Paços do Concelho, do Cine-Teatro Paraíso e o novo Auditório da Canto-Firme; as obras na Charola do Convento de Cristo – paradas há vários anos; o apoio social dado aos diversos Centros de Dia e Lares do Concelho, na Venda Nova, Serra, Paialvo, Paço da Comenda e Lar de S.José; o desbloqueamento das verbas para o novo ATL da Gualdim-Pais e para o novo Lar de S.José no Carrascal; os significativos apoios à cultura para as Bandas de Paialvo, Pedreira, Nabantina e Gualdim-Pais; a reconstrução da Igreja de Alviobeira; a informatização das Juntas de Freguesia; o cumprimento da Lei das Finanças Locais para a Câmara e Juntas; o apoio social e de reintegração dos mais desfavorecidos – com o rendimento mínimo; a autonomização e expansão do Instituto Politécnico de Tomar; o Pavilhão Desportivo da Escola Sta Iria; o aumento significativo do sistema de Formação Profissional, através de acções qualificantes e integradoras; a activação do Empresário como parceiro das políticas sociais – mantendo baixos níveis de desemprego; a Construção e Equipamento do Novo Hospital de Tomar; a Construção das Novas Piscinas cobertas Municipais de Tomar; o contrato-programa para a requalificação do Pavilhão Desportivo Municipal; o investimento em novas carruagem da CP para a comodidade dos utentes da linha do Ramal de Tomar; a nova Barragem do Carril e requalificação ambiental dos vales das ribeiras da Bezelga e Valbom; os incentivos ao reflorestamento; as centenas de milhares de contos dados à Câmara Municipal de Tomar – a coberto das intempéries e outras calamidades – que lhe permitiu fazer novas estradas municipais, como p.ex. a da Serra, do Coito e das Aboboreiras; os "milhões" colocados ao dispor da Empresa "Águas do Centro", permitindo até 2006 – em Plano de 2001 – obter taxas de cobertura de quase 100% da população em abastecimento de água potável e mais de 75% da população em esgotos; o Programa de requalificação das margens do Nabão (Polis); etc, etc…
O Eng.º António Guterres canalizou para Tomar, durante seis anos, milhões e milhões de investimento, nas vertentes sociais, económicas e ambientais, que permitiram melhoras – até 2002 -, substancialmente a qualidade de vida de todos os Tomarenses. Sem dúvida que o devemos a António Guterres e à sua visão solidária de um País mais equilibrado, no caminho para um verdadeiro DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Hoje, como estamos? Muito pior!
Os mais débeis economicamente definham, como todas as Instituições que actuam junto dos grupos desfavorecidos já há largos meses alertam – no país e em Tomar!
A classe média corre o risco de desaparecer, atolada por decréscimos significativos dos seus rendimentos reais e aumentos espectaculares, em Tomar, das taxas de água, de esgotos, da construção e do parqueamento automóvel!
Os Empresários não conseguem criar riqueza, porque ou os cidadãos não têm dinheiro, ou a própria Autarquia, segundo parece, teima em manter uma "dívida rolante" elevada. Sem empresas saudáveis, não há emprego e sem emprego, a situação social do Concelho agravar-se-á ainda mais.
O PSD, em Tomar, viveu os seus quatro primeiros anos de mandato à sombra do investimento Governamental, de António Guterres e do PS.
Por incapacidade notória de projectar e gerir em crise económica fez, mais até do que seria espectável, regredir o Concelho, afastando cerca de duas mil pessoas, aumentando o nível de conflituosidade social, agudizando os problemas com os agentes de desenvolvimento, desmobilizando as instituições, as empresas e as pessoas.
Os Tomarenses não esquecerão tão cedo o Eng.º António Guterres, estamos certos! Esperam por ele em Presidente da República!
Quanto a Tomar, os Homens bons e solidários que ainda por aqui vai havendo, decerto saberão encontrar as soluções que para o futuro, com a brevidade que a Democracia nos dá, sejam respeitadoras e qualificantes da maior riqueza da terra dos Templários: as suas gentes!
Luís Ferreira
Presidente da Concelhia do PS
Informação da responsabilidade do Secretariado da Concelhia do PS de Tomar