quinta-feira, julho 08, 2004

A NOTÍCIA DO "PÚBLICO" SOBRE TOMAR...

Uma Notícia fora de tempo, errada - pois o mercado das roupas continua suspensa -, mas que é a primeira citação, num órgão de comunicação social nacional, sobre as posições do PS de Tomar.

"O Público", 8/7/2004, Pg.53
Manuel Fernandes Vicente


Mercado Semanal de Tomar Deverá Reabrir Amanhã

O mercado semanal das sextas-feiras em Tomar, que não se realizou nas duas últimas semanas em virtude de vários incidentes entre feirantes, deverá reabrir já amanhã. Porém, o presidente da câmara local, António Paiva, garante que só o permitirá "se estiverem garantidas todas as condições de segurança".

Os problemas no mercado começaram a 18 de Junho, quando este deixou pela primeira vez de se realizar no Flecheiro, na margem direita do Rio Nabão, e se transferiu para a margem oposta. A mudança está relacionada com as próximas intervenções camarárias na zona do Flecheiro integradas no programa Polis, mas também pretendia disciplinar mais os espaços a ocupar pelos vendedores.

Porém, vários feirantes mostraram-se insatisfeitos com as mudanças, queixando-se dos novos locais que lhes foram atribuídos. Logo na madrugada desse dia, alguns vendedores ocuparam espaços que não lhes estavam atribuídos e, quando os seus alugadores chegaram, instalou-se a confusão, que nem a intervenção da PSP conseguiu evitar totalmente. Como consequência, logo na reunião camarária que se seguiu, o executivo decidiu suspender a realização do mercado.

Para Luís Ferreira, presidente da concelhia do PS, "o 'caos' que esteve instalado no mercado de Tomar, inclusive com tentativas de agressão a funcionários da autarquia, em resultado da alteração da localização dos feirantes, deu origem à PSP ter solicitado a referida suspensão [ao executivo de maioria PSD]". Para o líder socialista de Tomar, que chegou mesmo a alertar o governador-civil do distrito de Santarém para o "perigo de perturbação da ordem pública", a Câmara de Tomar "já deveria ter encontrado uma solução definitiva para o caso, pois há mais de dois anos que era previsível tal desfecho".

Lopes Martins, comissário responsável pela PSP da cidade, propôs várias medidas à autarquia para solucionar o problema. Lopes Martins admite ter havido uma significativa redução da área média atribuída aos feirantes e sugeriu várias medidas técnicas para garantir a segurança do mercado.

"Estamos em fase de analisar as reclamações por escrito apresentadas por alguns feirantes, mas é bom frisar que os problemas foram criados por uma minoria. Cada um vai ficar de futuro no lugar que lhe compete e vai haver controlo nos horários de entrada e saída dos feirantes em função do sector que ocupam. Se não houver garantias do cumprimento das regras de segurança o mercado não reabrirá", disse António Paiva.

Informação da responsabilidade do Secretariado da Concelhia do PS de Tomar