O PS em Tomar, vem desde há alguns meses a chamar à atenção do poder PSD na Câmara de Tomar, para o "perigo" de imposição de algumas das soluções contempladas nos diversos Planos de Pormenor do POLIS.
Nesse sentido e, considerando que cabe em última análise à população decidir sobre as importantes transformações - para o mal e para o bem - que algumas das intervenções POLIS comtemplam, propôs recentemente o PS a realização de um REFERENDO LOCAL sobre quatro das mais polémicas.
Uma das propostas que o PS gostaria de ver referendada, tem a ver com a substituição do recoberto do Estádio Municipal, de relva trasnplantada para relva sintética, consciente que nem os agentes desportivos, nem os técnicos do sector conseguem estabelecer um acordo, sobre qual a melhor solução.
Neste sentido a Câmara PSD, indiferente a tudo e a todos e, muito especialmente sem qualquer preocupação de PLANEAMENTO das intervenções naquele espaço nobre da Cidade, decidiu avançar com a obra do Estádio Municipal com o ERRO GRAVE, de não ter qualquer solução de acesso ao Estaleiro de Obra.
Em consequência de tal acto, a Câmara tentou que o acesso se fizesse por um "tunel" sob edificações habitacionais na Rua da Fábrica de Fiacção, projecto inviabilizado por providência cautelar interposta pelos residentes.
Depois de alguns dislates da Câmara, onde o mais "anedótico" é a responsabilização do construtor e projectista das referidas habitações - entretanto já falecido, avançou a Câmara com outra solução de acesso, através do atravessamento do Parque de Campismo e dos terrenos da falida Fábrica de Fiacção de Tomar.
Entretanto terá a Câmara, segundo a imprensa local, obtido o acordo do Administrador da massa falida para tal intento, situação que vem agora a ser contestada pelos credores da massa falida, desautorizando assim o seu administrador, com o expectável desfecho de nova providência cautelar para mais este atravessamento de acesso à obra do Estádio.
Para o PS, certo do interesse público de uma intervenção requalificante do Estádio 25 de Abril, a solução do primeiro problema passa pela imediata realização do REFERENDO LOCAL sobre a implementação da RELVA SINTÉTICA.
Após a decisão popular, deve o projecto ser reavaliado, definida com exactidão a colocação do estaleiro de obra e dos respectivos acessos - 2º problema -, que no nosso entender, só poderão ser realizados através do atravessamento da lage do parque de estacionamento subterrâneo, no espaço contíguo ao Pavilhão Municipal, quando a obra for entregue ao dono de obra e por este recepcionado e / ou em acordo com o empreiteiro geral, após conveniente avaliação técnica da exequibilidade de tal atravessamento, antes de completa a obra do Parque.
A Câmara PSD tem contado assim, por falta CLARA DE RESPEITO EPLAS POPULAÇÕES, com a resistência activa destas contra a IMPOSIÇÃO de uma SOLUÇÃO TÉCNICAMENTE DEFEITUOSA.
Ganha assim, cada vez mais, importância a realização de Referendo Local sobre esta e as outras três intervenções polémicas POLIS: Destruição do Parque de Campismo, Construção da Ponte do Flecheiro e Destruição do Mercado Municipal.
Compreende o PS a urgência desta intervenção, especialmente quando o Sr. que tudo sabe e manda, gostaria de ver o Novo Estádio inaugurado antes das eleições de Outubro de 2005 - Não será eleitoralismo bacoco a mais?
Quanto mais tempo temos todos que aturar isto?
Informação da responsabilidade do Secretariado da Concelhia do PS de Tomar