sábado, outubro 10, 2009

Em reflexão: notas de campanha

- O cansaço profundo que chega sempre no fim de uma campanha a que nos entregamos totalmente, apodereou-se de mim. Mas igualmente a satisfação de uma boa campanha, com uma outra falha, como não podia deixar de ser, mas com a consciência tranquila de quem deu o seu máximo. Assim fez o PS e os seus candidatos, seguros nas suas ideias, na sua motivação, no seu projecto. Agora cumpre a todos votar, também em consciência.

- Ontem quando nos cruzamos em campanha, Bruno Graça e Sílvia Serraventoso mostram-se muito indignados comigo, a princípio sem entender bem porquê, depois lá percebi mais tarde, porque escrevi num artigo (colocado aqui no post anterior) que a candidatura não tinha sequer um espaço na internet.

Bom, lamento, mas fartei-me de perguntar e não encontrei ninguém que o tenha visto, não o consigo sequer encontrar numa pesquisa no google, e quando já ontem mais tarde encontrei Bruno Graça novamente, também não me soube dar o endereço. Se alguém souber, faça favor de dizer.


- O dinheiro gasto pelos (in)dependentes de Pedro Marques na campanha é escandaloso e foi assunto de conversa de todas as forças políticas, tal como é dos cidadãos em geral. Gastaram muito, muito mais que todos as outras seis candidaturas juntas.

Basta ver que enquanto os maiores partidos PS e PSD, com uma estrutura partidária e uma organização mais consistente, andaram a usar sobras de outras campanhas, daquele grupo dito antipartidário, todos os dias saiam truques novos como se possuidores de um saco sem fundo.

A falta de noção dos princípios que devem nortear a coisa é tal, que um elemento dessa lista confessou-me com toda a naturalidade: "não te preocupes, aqui ninguém dinheiro do bolso, sei que há umas empresas a apoiar, mas não sei bem quais"!

Veremos depois de amnhã como se zangam as comadres na hora no pagamento.