Levantada a questão da introdução de Portagens na A13/IC3, a partir do dia 1 de Novembro, sem que estivesse claro o modelo de isenções para as populações dos Concelhos de Tomar e da Barquinha previstos no contrato inicial, eventualmente alterado entre Abril de 2010, momento da assinatura da concessão e o momento presente.
Para o PS não está em causa o princípio do utilizador-pagador, sendo que o que é relevante em relação ao momento presente é estarmos perante um desrespeito total de explicação junto das autarquias envolvidas pelo troço do IC3/A13 ora portajado.
A concessionária, o Instituto de Estradas e a tutela das Obras Públicas, tomaram decisões totalmente à revelia das comunidades e das autarquias suas representantes, tendo o esclarecimento dúbio vindo tarde e a más horas, uma semana antes, unicamente através de um comunicado inserido na página electrónica do Instituto de Estradas.
O PS propôs que a Câmara deliberasse no sentido da imediata suspensão das portagens até à conclusão de negociações entre as autarquias de Tomar e da Barquinha, em relação a uma politica global de isenções que valorizasse a economia local, o acesso aos Hospitais do Médio Tejo, num momento de grave carência de apoios e proteção no emprego
O PSD desde a primeira hora, foi intransigente na recusa do pedido de isenção, numa tentativa inútil acto de defesa de prepotência por parte da concessionária e/ou do governo PSD/PP.
Acabou por ser aprovada uma deliberação mais genérica, onde o pedido da exigência é a de que "seja desde já aplicadas isenções para as populações e conomia local", fugindo o PSD a colocar a palavra "suspensão", numa tentativa de defesa, inútil, da tutela governamental.
Acabou por ser aprovada uma deliberação mais genérica, onde o pedido da exigência é a de que "seja desde já aplicadas isenções para as populações e conomia local", fugindo o PSD a colocar a palavra "suspensão", numa tentativa de defesa, inútil, da tutela governamental.