Foto Leonel Graça |
Basílio Horta, atual vice-presidente do Grupo parlamentar do PS, para a área da economia, centrou a sua intervenção, não só no plano nacional dos desafios que as empresas enfrentam e dos apoios que têm disponíveis, mas também naquilo que as autarquias podem e devem fazer para criar emprego.
Tanto Basílio Horta, como
Anabela Freitas, a candidata a presidente da Câmara de Tomar, que conta com o
suporte dos socialistas, foram unânimes em considerar essencial o apoio às
empresas já instaladas nos Concelhos.
Para Anabela Freitas, esse apoio passa
por escutar os empresários, promover licenciamentos céleres, ter uma política
fiscal competitiva, dentro do quadro legal das competências das autarquias, mas
também, em parceria com instituições do Concelho, conciliando com estes aspetos,
a criação daquilo que foi definido como um “pacote atrativo para captação de
novos investimentos” ou a “VIA VERDE DO INVESTIDOR”.
Foto Nuno Ferreira
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Basílio Horta, também ele candidato à
presidência de uma autarquia em Setembro, neste caso a de Sintra, entende que deverão
ser as autarquias a “vender” esse pacote como forma de atrair investimento.
Ambos os candidatos consideraram ainda essencial, a criação de um gabinete de
apoio ao investimento, com procedimentos claros, transparentes e céleres.
As questões colocadas pela
assistência, centraram-se na atual política de privatizações, na
sustentabilidade do sistema público de segurança social, e sobre o que deve fazer
uma autarquia para se proteger de maus investimentos. Foi igualmente dada
assinalável ênfase à perspectiva de valorizar o posicionamento estratégico de
Tomar, aproveitando os novos mercados regionais abertos pelo IC9 para o litoral
e pela A13 para Coimbra, bem como no aproveitamento da fileira agro florestal.
Basílio Horta quando questionado sobre
a elevada taxa de desemprego nos jovens, e o que na sua opinião os mesmos devem
fazer, respondeu que os jovens se devem revoltar, lutar.
Anabela Freitas, a ex-deputada que
pretende reconquistar para os socialistas a autarquia que há 16 anos lhes foge,
desde que o atual Ministro Relvas se impôs como Presidente da sua Assembleia
Municipal, terminou garantindo à expetante assistência da cidade templária – a
qual em noite de temporal ocupou a pitoresca estalagem colocada numa ilha
fluvial bem no centro da cidade –, que o seu empenho na promoção e
desenvolvimento da economia local será total.