A
comissão política do PS de Tomar reunida no dia de Santa Iria, deliberou tornar
público o seguinte:
-
Entendemos agradecer a todos os
Tomarenses, com especial ênfase nas centenas de cidadãos independentes que
estiveram e deram a cara pelas candidaturas do PS, a confiança que depositaram
em todos os eleitos nas freguesias, assembleia e câmara municipal;
-
Sabemos ser este mandato pautado por uma
elevada expectativa por parte de todos os tomarenses, a qual procuraremos
honrar;
-
Queremos deixar bem claro o objetivo traçado
para este mandato, que é o de construir um concelho mais atrativo e com melhores oportunidades para residir, trabalhar e investir;
- Entendemos que o nosso concelho tem todas as
condições para desenvolver um ecossistema empreendedor que aproveite plenamente
todo o potencial existente entre o meio académico, empresarial e associativo;
- Todos os tomarenses sabem e sentem que estamos
a passar tempos de austeridade excessiva, mercê da politica seguida pelo atual
governo PSD/CDS e que se reflete não só nas transferências da administração
central para os municípios e freguesias, mas sobretudo na vida diária das
famílias.
Entende
ainda o PS que estes são também tempos que exigem de todos e de cada um de nós,
que assumam as suas responsabilidades com clareza e coragem.
Nestes tempos difíceis é preciso sabermos juntar os melhores, para evitar o
pior.
É
assim claro que a coligação estabelecida entre os derrotados do PSD e dos
independentes, no sentido de tentar inviabilizar a eleição de uma mesa da
assembleia municipal presidida por quem ganhou as eleições, o PS e na
assembleia de freguesia urbana, inviabilizando a junta de freguesia proposta
pelo presidente Augusto Barros, composta por cidadãos eleitos por duas forças
políticas, apenas visava criar ruído e objectivamente procurar inviabilizar a
prossecução do programa eleitoral sufragado pelos Tomarenses.
Estranha
o PS que aqueles que democraticamente foram derrotados, tenham procurado em
todos os atos posteriores, quer na assembleia municipal, quer na assembleia de
freguesia da junta urbana, demonstrando um mau perder, procurando desde já
evitar a governação da cidade e do concelho.
Espera
o PS que aqueles a quem o povo deu a importante missão de oposição, saibam
exercer essa missão com a responsabilidade, criando propostas alternativas, reconhecendo
os erros do passado.
Assim o PS, apesar das
dificuldades criadas, na assembleia municipal e na assembleia de freguesia
urbana, não deixará de fazer o trabalho que o povo lhe mandatou, procurando em
cada dia resolver os problemas dos cidadãos. É o que se espera do presidente Augusto Barros, na junta urbana, e que
a sua vida já demonstrou e que os tomarenses conhecem. E estamos convictos
que a generalidade dos cidadãos entende que quem ganha deve governar. Hoje,
como ontem e no futuro, o PS respeita a vontade do povo.
A
comissão política do PS, deliberou ainda, por unanimidade, aprovar a base de
entendimento do PS com a CDU para a governação do concelho de Tomar, com o objectivo
de que:
-
queremos construir um concelho democrático
porque dos cidadãos e para os cidadãos;
-
queremos um concelho pluralista que é de
todos na diversidade de cada um;
-
queremos um concelho solidário que
promova a igualdade de oportunidades e que inclui os excluídos;
-
queremos um concelho de liberdade que
estimula a criação, a iniciativa e a realização pessoal.