domingo, março 29, 2015

PS Tomar debate Europa e as Respostas Políticas Nacionais


A concelhia do PS Tomar no passado dia 23 de Março realizou mais uma sessão de discussão e debate com a presença de dezenas de pessoas. A convidada da noite, a Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS Ana Catarina Mendes, tendo como anfitriões a Presidente de Câmara Anabela Freitas e o Presidente de Concelhia Hugo Costa.

Num país que perdeu nos últimos anos de Governação PSD-CDS mais de 400 mil pessoas para emigração, nomeadamente os mais jovens e qualificados, não por opção, mas por necessidade, obriga-nos a repensar as opções de estratégia de governação a tomar, esta foi a primeira linha de pensamento que Ana Catarina Mendes nos deixou.

Criar uma agenda europeia exigente, a nível dos governos nacionais, garantindo o crescimento da economia, com a criação de emprego, foi uma necessidade enunciada. Nos últimos quatro anos existiram 130 mil pessoas que deixaram de receber o Rendimento Social de Inserção por motivos administrativos, continuando na pobreza e neste momento 41% dos desempregados não recebem qualquer prestação social.

A aposta numa rota de crescimento, com os estruturais disponíveis em tempo, é a única forma de sairmos da atual situação, sendo também um ponto colocado nas intervenções de Anabela Freitas e Hugo Costa.

Num encontro que tinha como objetivo debater a temática europeia, a deputada veio alertar para “o agravamento das desigualdades sociais no país e na Europa, que colocam em causa o projeto europeu de coesão social”. Convidada pela Concelhia de Tomar, a Vice-Presidente da bancada parlamentar socialista lamentou “a insensibilidade das afirmações da Ministra das Finanças sobre o estado dos cofres nacionais, orgulhando-se de estarem cheios quando há milhares de portugueses com fome”. A criação de emprego foi o foque da intervenção.


Para o deputado ouriense António Gameiro, Presidente da Federação de Santarém, “esse é o principal motivo pelo qual a esquerda tem de se bater no quadro europeu: criar emprego, gerar riqueza, produzir desenvolvimento.” António Gameiro acrescentou: “enquanto a esquerda não reassumir o seu papel de liderança humanista na Europa, os cidadãos vão continuar a olhar noutras direções e situações como a que acaba de acontecer em França (uma vitória da direita em eleições regionais) vão alastrar”. Para o deputado do PS, “é necessário construir uma alternativa assente em valores, com a qual as pessoas se identifiquem e que se traduza em soluções que as tirem da pobreza em que o Governo mergulhou o país”.