PROPOSTA
Tomar está há tempo de mais sem um equipamento essencial à sua promoção e oferta turística: o Parque de Campismo.
Não será necessário, aqui, reforçar tudo o que já foi dito sobre o assunto, sendo claro que a população de Tomar reconhece que o seu encerramento, num momento em que não existia nenhuma outra solução em condições de tomar forma, foi um duro golpe na economia tomarense, não só pela perda directa (após mais de dois anos, mais de oitenta mil visitantes) como pela perda do potencial promocional que o mesmo representa a nível nacional e internacional (presença em diversos roteiros, testemunho positivo dos visitantes).
Consideramos, assim, que o impasse criado deve, urgentemente, ser rompido:
Se a Câmara Municipal decidiu, ao tempo, sacrificar o parque de campismo para dar lugar ao parque urbano da cidade, se para a concretização do mesmo já foram aplicados avultados investimentos, não se afigura oportuno, nesta altura, embargar a possibilidade de que este equipamento público venha a adquirir a sua real expressão. Que se conclua com brevidade, pois constituirá outra mais valia turística.
Não discutiremos, no contexto desta proposta, os aspectos específicos da solução adoptada; oportunamente o assunto será tratado.
Se considerarmos, também, que o parque de campismo previsto para a zona do Açude de Pedra se enquadra num Polis de futuro incerto e se situa em terrenos privados.
E se a tudo isto juntarmos a tristeza que nós, tomarenses, sentiremos por ver chegar nova Festa dos Tabuleiros sem que as coisas estejam resolvidas, só podemos concluir que é o momento de adoptar uma atitude que contribua para a resolução deste problema.
Nas condições actuais preferimos ver uma oportunidade para encontrar novas soluções que aumentem a qualidade de um equipamento de que a cidade e o Concelho tanto carecem.
Consideramos que existem soluções possíveis, pelo que propomos:
Que a Câmara Municipal accione todos os procedimentos administrativos e técnicos com vista à construção de um parque de campismo, de iniciativa municipal e em terrenos municipais.
Que tal parque esteja em funcionamento na próxima Festa dos Tabuleiros.
A implantação em terrenos municipais é condição para a celeridade do processo, ou, pelo menos, deverá perspectivar-se uma solução em que a passagem para o município seja possível e breve.
Das localizações possíveis que analisámos, surgem duas que deverão ser sujeitas a um exame técnico mais aprofundado.
Primeira hipótese - terreno municipal na Machuca:
Principais vantagens: tem uma área muito superior à do “actual” parque, área suficiente para um grande parque de campismo; possui boa exposição solar; é atravessado por um ribeiro com algum caudal; situa-se próximo do acesso à via férrea e às rodovias que servem, ou servirão, a cidade.
Sendo esta uma localização que irá definir um parque com características muito diferentes das daquele que tínhamos, o mesmo deverá possuir atractivos no domínio das actividades ligadas ao turismo activo a à aventura – possibilidade com referências na cultura regional e não inédita na sua associação com parque de campismo: centro hípico.
Deverão também explorar-se as potencialidades do ribeiro para a criação de uma pequena represa.
Segunda hipótese – Quinta de Marmelais:
Não sendo património municipal, mas do estado, é utilizado pela Câmara Municipal, não se nos afigurando de difícil solução a sua afectação ao fim em causa, por protocolo ou transferência de posse.
Para além de contar também com as virtudes de localização da hipótese anterior, é a solução que apresenta maior área e a sua frente de rio faz deste local o que terá maiores potencialidades. As referidas actividades de lazer poderão aqui assumir uma relação essencialmente com o rio.
As potencialidades deste local poderão mesmo conferir-lhe características semelhantes à de um parque ambiental, em que um parque de campismo é complementado com equipamentos externos para fruição dos habitantes locais ou visitantes de um dia.
Levanta-se contudo o problema do leito de cheia: caberá aos estudos técnicos discernir sobre a possibilidade de se ultrapassar este inconveniente ou até propor as soluções técnicas para a sua resolução.
Desde já manifesto a minha total disponibilidade com vista ao eficaz desenvolvimento da proposta que ora apresento, e que espero, venha, por Tomar, a ser aprovada.
Tomar, 20 de Dezembro de 2006
O Vereador
Carlos Silva
Tomar está há tempo de mais sem um equipamento essencial à sua promoção e oferta turística: o Parque de Campismo.
Não será necessário, aqui, reforçar tudo o que já foi dito sobre o assunto, sendo claro que a população de Tomar reconhece que o seu encerramento, num momento em que não existia nenhuma outra solução em condições de tomar forma, foi um duro golpe na economia tomarense, não só pela perda directa (após mais de dois anos, mais de oitenta mil visitantes) como pela perda do potencial promocional que o mesmo representa a nível nacional e internacional (presença em diversos roteiros, testemunho positivo dos visitantes).
Consideramos, assim, que o impasse criado deve, urgentemente, ser rompido:
Se a Câmara Municipal decidiu, ao tempo, sacrificar o parque de campismo para dar lugar ao parque urbano da cidade, se para a concretização do mesmo já foram aplicados avultados investimentos, não se afigura oportuno, nesta altura, embargar a possibilidade de que este equipamento público venha a adquirir a sua real expressão. Que se conclua com brevidade, pois constituirá outra mais valia turística.
Não discutiremos, no contexto desta proposta, os aspectos específicos da solução adoptada; oportunamente o assunto será tratado.
Se considerarmos, também, que o parque de campismo previsto para a zona do Açude de Pedra se enquadra num Polis de futuro incerto e se situa em terrenos privados.
E se a tudo isto juntarmos a tristeza que nós, tomarenses, sentiremos por ver chegar nova Festa dos Tabuleiros sem que as coisas estejam resolvidas, só podemos concluir que é o momento de adoptar uma atitude que contribua para a resolução deste problema.
Nas condições actuais preferimos ver uma oportunidade para encontrar novas soluções que aumentem a qualidade de um equipamento de que a cidade e o Concelho tanto carecem.
Consideramos que existem soluções possíveis, pelo que propomos:
Que a Câmara Municipal accione todos os procedimentos administrativos e técnicos com vista à construção de um parque de campismo, de iniciativa municipal e em terrenos municipais.
Que tal parque esteja em funcionamento na próxima Festa dos Tabuleiros.
A implantação em terrenos municipais é condição para a celeridade do processo, ou, pelo menos, deverá perspectivar-se uma solução em que a passagem para o município seja possível e breve.
Das localizações possíveis que analisámos, surgem duas que deverão ser sujeitas a um exame técnico mais aprofundado.
Primeira hipótese - terreno municipal na Machuca:
Principais vantagens: tem uma área muito superior à do “actual” parque, área suficiente para um grande parque de campismo; possui boa exposição solar; é atravessado por um ribeiro com algum caudal; situa-se próximo do acesso à via férrea e às rodovias que servem, ou servirão, a cidade.
Sendo esta uma localização que irá definir um parque com características muito diferentes das daquele que tínhamos, o mesmo deverá possuir atractivos no domínio das actividades ligadas ao turismo activo a à aventura – possibilidade com referências na cultura regional e não inédita na sua associação com parque de campismo: centro hípico.
Deverão também explorar-se as potencialidades do ribeiro para a criação de uma pequena represa.
Segunda hipótese – Quinta de Marmelais:
Não sendo património municipal, mas do estado, é utilizado pela Câmara Municipal, não se nos afigurando de difícil solução a sua afectação ao fim em causa, por protocolo ou transferência de posse.
Para além de contar também com as virtudes de localização da hipótese anterior, é a solução que apresenta maior área e a sua frente de rio faz deste local o que terá maiores potencialidades. As referidas actividades de lazer poderão aqui assumir uma relação essencialmente com o rio.
As potencialidades deste local poderão mesmo conferir-lhe características semelhantes à de um parque ambiental, em que um parque de campismo é complementado com equipamentos externos para fruição dos habitantes locais ou visitantes de um dia.
Levanta-se contudo o problema do leito de cheia: caberá aos estudos técnicos discernir sobre a possibilidade de se ultrapassar este inconveniente ou até propor as soluções técnicas para a sua resolução.
Desde já manifesto a minha total disponibilidade com vista ao eficaz desenvolvimento da proposta que ora apresento, e que espero, venha, por Tomar, a ser aprovada.
Tomar, 20 de Dezembro de 2006
O Vereador
Carlos Silva