segunda-feira, setembro 10, 2007

FESTA DOS TABULEIROS DE 2003, A POSIÇÃO OFICIAL DO PS

Face à já excessivamente longa novela em torno das contas da Festa dos Tabuleiros de 2003, o PS vem relembrar o que entende sobre o assunto, e propor o que se segue:

O Presidente da Câmara, eleito pelo PSD, é também mordomo e o responsável máximo da Festa dos Tabuleiros, e não pode jamais desresponsabilizar-se sobre o que quer que seja a ela inerente, método seu aliás muito recorrente.

A Câmara e o seu Presidente, entidades nas quais os cidadãos delegaram responsabilidades de representação pública, terão de ser sempre o garante da legalidade, da boa gestão e da defesa de Tomar e das suas causas, assim como do seu bom-nome e imagem pública.

Todo este processo relativo à festa de 2003 é uma enorme trapalhada que é motivo de chacota, no mínimo ao nível Distrital. Não se consegue entender como foi possível deixar chegar as coisas a este ponto, tendo passado mais de quatro anos sobre os factos e a realização de uma nova festa.

A Câmara Municipal, enquanto representante do Município e por consequência de todos os Tomarenses, tem de ser pessoa de bem, assim como um exemplo para empresas e particulares, pelo que deve pagar imediatamente todas as dívidas comprovadas.

Consecutivamente devem ser desencadeados os mecanismos de controlo interno, de auditoria e judiciais, de forma a identificar com rigor, todo o destino do dinheiro que já foi gasto, a fim de tornar claro aos cidadãos onde, de que forma e por quem, esses gastos foram efectuados.

A eventual má gestão, gestão danosa ou usurpação de bens e de poder deve ser esclarecida e punida, e todo o processo deve ser encerrado de vez e servir para lições futuras, quer para quem delega responsabilidades quer para quem as assume.

Assim, propõe o PS que:


Sejam lançados éditos de trinta dias com divulgação nos Jornais locais (Cidade de Tomar e Templário), Regionias (Ribatejo e Mirante) e dois jornais de expansão nacional (uma inserção de semana e outra ao fim de semana), durante os trinta dias, no sentido de apurar de vez todos os credores, que uma vez comprovados devem ser ressarcidos dos valores em dívida.

Seja promovida uma auditoria externa que ponha a claro e definitivamente todos os gastos, em quê, por quem, e a que preço, realizados pela Comissão da Festa dos tabuleiros de 2003, não só para encontrar eventuais culpados, mas também para limpar o bom-nome dos que não o são. Tal auditoria deve dar lugar a procedimento judicial de todos os envolvidos.