terça-feira, outubro 14, 2008

PS APRESENTA PROPOSTA PARA ATRIBUIR NOME À NOVA PONTE

Foi apresentada hoje a seguinte proposta pelo Vereador Carlos Silva, no sentido de atribuir um nome à nova Ponte sobre o Rio Nabão.

PROPOSTA
Atribuição de nome à Nova Ponte sobre o Rio Nabão no Flecheiro


Encontrando-se na última fase de arranjos a nova Ponte sobre o rio Nabão, localizada no Flecheiro, enquadrado pelo respectivo Plano de Pormenor, do Flecheiro e Mercado, aprovado e tornado eficaz por deliberação da Assembleia Municipal de Julho de 2007, apesar de o concurso para esta obra ter sido adjudicado em Junho do mesmo ano, podendo por isso constituir um acto nulo.

Não obstante tal facto, como também não obstante a quase unanimidade na sociedade tomarense da absoluta necessidade de vários atravessamentos do Rio, a começar pelo atravessamento Sul em S.Lourenço e pelo atravessamento Norte na Arrascada, e nunca por este entretanto concretizado.

Não obstante sempre o PS ter sido a favor da concretização prioritária dos já referidos atravessamentos e nunca deste, é um facto que o mesmo se encontra terminado, vindo a constituir mais uma passagem sobre o rio, pelo que deverá ter um nome que perpetue dois factos indiscutíveis:

1 – Ser resultado do mais longo braço de ferro entre a sociedade civil de uma terra e o seu Presidente de Câmara, maioritariamente eleito por essa mesma população, durante cerca de 10 anos;

2 – Ser marca objectiva de uma lógica de intervenção desrespeitadora da memória colectiva e visão de modernidade, que deveria constituir marca identitária da evolução desejada de uma Cidade como Tomar;

Neste contexto faria todo o sentido propor agora que esta Ponte se denominasse “Ponte António Paiva”.

Contudo, como a memória destas tristes circunstâncias se apagará naturalmente em duas ou três décadas, pelo que restará apenas o objecto da polémica, propomos que o mesmo seja recuperado pela sua inclusão na nossa memória simbólica colectiva.

Propomos assim chamar-lhe “Ponte dos Templários”, uma vez que poderá vir a simbolizar o elo virtual que sempre existiu entre o Castelo Templário e a Igreja Matriz da Ordem, onde aliás se encontra o túmulo do seu Grão Mestre Gualdim-Pais.