Proposta, apresentada em reunião de Câmara de 28 de Outubro
O ordenamento do tráfego em Tomar apresenta deficiências graves e evidentes que ao longo da última década de gestão autárquica do PSD, têm vindo ser agravadas. Tomaram-se opções que não tiveram outro fundamento que não fosse uma visão totalmente errada das dinâmicas inerentes ao funcionamento de uma cidade.
Temos hoje um desequilíbrio gritante entre a natural capacidade de escoamento das vias existentes e a sua real pressão e intensidade de tráfego. Cabe perguntar: Terá a Rua Everard maior capacidade de escoamento que a Alameda Um de Março? Então porque se anulou o sentido ascendente desta última impedindo os acessos?
Por razões que desconhecemos, o executivo municipal nunca reparou nestas evidências, preferindo continuar a brincar às cidades, com graves prejuízos para todos nós e para o ambiente.
Só por essa razão não quis ser criterioso na escolha do local para uma nova ponte, optando pela solução que terá menor impacto na melhoria da fluidez do tráfego. Não contente com isto, optou por uma solução de três faixas de rodagem, mais uma vez sem reflectir.
Em face de condições tão desastrosas há que fazer alguma coisa.
Sem embargo da promoção de um estudo sério de mobilidade, cuja necessidade é urgente, há que implementar algumas medidas imediatas que mitiguem as graves dificuldades sentidas por todos os que são obrigados a circular diariamente pela cidade.
No que respeita a pontes, temos hoje cinco faixas descendentes (de Sta. Maria para São João), duas em cada ponte, mais uma na ponte velha. Por outro lado temos apenas três faixas ascendentes, sendo que uma delas, a faixa da direita da ponte nova, já tem hoje fraca procura.
Nestas condições, propomos:
Que seja invertido o sentido de tráfego na ponte velha, passando a circular no sentido São João – Sta. Maria, com vista a conseguir o equilíbrio entre o número de faixas em cada um dos sentidos.
Até melhores dias, ficaremos, pelo menos, com quatro faixas em cada sentido.
O Vereador Socialista, Carlos Silva