domingo, julho 03, 2011

Comunicado

Reunida a sua Comissão Política a 1 de Julho, de entre os vários assuntos debatidos, entende o PS de Tomar fazer público o seguinte:

O Presidente da Concelhia Hugo Cristóvão, começou por informar da marcação de eleições antecipadas para a Comissão Política Concelhia, em simultâneo com as eleições para o Secretário Geral, afirmando ainda que não seria candidato às mesmas.

Relativamente à vergonhosa situação do Mercado Municipal, que carece duma solução rápida que possa colmatar os problemas colocados a vendedores e a clientes, particularmente na questão da tenda cujas condições são pouco humanas, atendendo ainda à muito difícil situação financeira do Município, o PS entende que a solução possível no imediato é precisamente a que já defendíamos e propusemos meses antes do encerramento do Mercado pela ASAE há um ano atrás.
Essa solução passa pela realização urgente de obras que dotem o encerrado edifício do Mercado, das condições mínimas para que possa com salubridade e segurança, reabrir para usufruto de toda a comunidade, deixando assim para “melhores dias” uma solução mais consubstanciada não fechando caminho a nenhuma hipótese definitiva. Importante agora, é que aquele equipamento possa voltar a ser utilizado e assim todos, vendedores e clientes, possam ter melhores condições de uso do espaço.

Quanto às estranhas, tão surpreendentes como lamentáveis, declarações do Vice-Presidente Carlos Carrão na última reunião de Câmara, relacionadas com o PS dar voz à falta de trabalho da Câmara com as freguesias, concretamente como exemplo maior, na privação de máquinas para as pequenas obras, e também ao desrespeito na forma de tratamento com Presidentes de Junta e como tal aos cidadãos habitantes de cada uma das freguesias, devemos notar o seguinte:

- Ao acusar o PS de instrumentalizar os Presidentes de Junta, por termos agora dado voz a uma reivindicação destes que é pública há meses, o Vice-presidente da Câmara está a chacotear os cidadãos e a menosprezar as capacidades dos Presidentes de Junta, desde logo os do seu próprio partido;
- O Vice-presidente da Câmara, vereador com a tutela das Freguesias, incapaz de encontrar em tempo útil solução para um adequado sistema de apoio às Juntas de Freguesia, acusa o PS de deslealdade quando deveria acusar sim o seu próprio partido, o PSD, que até hoje, ao contrário do PS, se recusa a cumprir o que foi estabelecido no acordo de partilha de gestão;
- A primeira lealdade do PS é, como sempre deixou bem claro e como sempre tem agido, para com Tomar e os tomarenses, no quadro daqueles que são os valores e princípios, projectos e programa defendido;
- Lamenta profundamente o PS que, ao invés de procurar soluções adequadas para os graves problemas que afectam o Município, em diálogo com as outras forças políticas, tenha o Vereador do PSD optado por acusações despropositadas, quando o que urge é resolver os problemas das Freguesias e das populações.
- O PS está como sempre disponível para trabalhar as melhores soluções para o nosso Concelho e não para gincanas partidárias, as quais no grave momento que o País e o concelho atravessam são de todo despropositadas, irresponsáveis e inúteis. Infelizmente, pelas atitudes de longe demonstradas são o que parece interessar ao PSD, por exemplo ao recusar reunir com o PS.

A política e a gestão pública democrática deve fazer-se com base no diálogo e na capacidade de compromisso, tendo em vista a discussão construtiva e a procura de consensos.
É disso que Tomar precisa e para isso pode contar com o PS. Quem tem claramente que definir quais são as suas prioridades é o desnorteado PSD de Tomar, sejam a sua direcção ou aqueles que o representam no município.

A Comissão Política Concelhia de Tomar do Partido Socialista.