A tauromaquia, apesar de se
encontrar fortemente enraizada na cultura tradicional portuguesa no seu todo,
possui, contudo, expressão de particular relevância em algumas regiões ou
lugares. Nestes, a “festa brava” assume-se como marca identitária e,
consequentemente, produto turístico a valorizar e enquadrar numa estratégia de
promoção local.
Não é esse o caso de Tomar.
A marca identitária do nosso concelho assenta em temas bem diversos, bem nossos
conhecidos, e é nesse âmbito que carece desenvolver iniciativas e afirmar a
identidade cultural do concelho de Tomar.
Somos por isso contra, que a
Câmara declare a tauromaquia como Património Cultural e Imaterial de Interesse
Municipal.
Quanto à adesão à secção dos municípios com atividade taurina, da Associação Nacional dos
Municípios Portugueses, somos favoráveis, uma vez que é uma forma de integrar e,
consequentemente, potenciar o respectivo nicho de mercado.
(Nesse sentido apresentámos uma Proposta de, assumindo que há objetivamente atividade taurina em Tomar, que Tomar passe a integrar a Seção de Municípios da ANMP com atividade taurina a exemplo da sua participação em outras Seções da ANMP, por exemplo da Seção de Municípios com Bombeiros Municipais, da Seção de Municípios com Centros Históricos e dos Municípios com Barragens)