quarta-feira, dezembro 12, 2012

Situação do Mercado Municipal podia estar resolvida há dois anos

Ainda a entrevista da candidata a Presidente da Câmara Municipal, Anabela Freitas, na Radio Hertz, na passada Quarta-feira:


TOMAR - Candidata do PS à Câmara não poupa executivo PSD face ao mercado municipal

Anabela Freitas, candidata do Partido Socialista à Câmara Municipal de Tomar nas eleições de 2013, apontou o dedo ao executivo PSD, quando abordou a polémica questão do mercado municipal numa entrevista concedida à Hertz. A também presidente da Concelhia recordou que os vereadores do PS sempre manifestaram a concordância de dar seguimento às directrizes da ASAE, que informou a autarquia sobre as intervenções a realizar para que o edifício não ficasse encerrado.
Só que, nessa altura, sublinhou Anabela Freitas, a Câmara preferiu avançar para o aluguer de uma tenda... dita provisória: «Quando a ASAE enviou à autarquia o conjunto de deficiências para serem suprimidas para que o mercado não fechasse, apesar dos vereadores do PS terem proposto irem ao encontro desse cenário a Câmara não entendeu dessa forma... Fechou-se o mercado. Os vereadores do Partido Socialista propuseram que se realizassem as obras para a reabertura. Só que o presidente de Câmara de então resolveu avançar para aluguer e compra da tenda. Mas, agora, a autarquia prepara-se para avançar para cumprir uma deliberação que tem quase três anos e que consistia em avançar para obras». Anabela Freitas disse à Hertz que deseja ver Tomar com um mercado novo mas adverte que, neste contexto, não é possível concretizar esse objectivo, pelo que a solução irá passar por uma reestruturação profunda do edifício: «O meu desejo é termos um mercado novo... Mas o que é que sai mais barato? Deitar abaixo e construir um novo ou remodelar o que temos? Agora não é possível fazer um mercado novo e daí a necessidade de arranjar uma solução de compromisso. Defendo obras profundas por forma a dar condições a quem lá trabalha. Tivemos uma oportunidade de ouro para resolver a situação... Ninguém teve coragem política para resolver a questão do Flecheiro, pelo que propusemos que as verbas que estavam consignadas em QREN fossem reafectadas para o mercado. E tínhamos construído um novo. Perdemos aquele financiamento de cerca de três milhões de euros».