Inserida num financiamento da Administração Central, para a recuperação de estradas e caminhos danificadas pelas Intempérides de 2006, esta empreitada é assumida pelo Técnico de ficalização, como “não tendo sido objecto de projecto pormenorizado em virtude da singularidade da obra e da necessidade de submeter a mesma à candidatura das intempérides 2006”.
Alguém, conhecendo a forma de funcionar desta maioria PSD continuada ao longo destes últimos 12 anos, estranha tal afirmação do técnico?
Mas o técnico diz mais, que se “constatou a necessidade de proceder à realização de trabalhos a mais,(…), nomeadamente no capítulo de drenagem de águas pluviais com a construção de maiores extensões de valetas revestidas a betão, prolongamento de passagem hidráulica (…)”.
Mas estando nós a falar de candidatura a recuperação de estrada afectada pelas intempérides (água a mais no Outono de 2006), não seriam os sistemas de drenagem os críticos na empreitada?
Porque não foram em tempo previstos? Havia necessidade?
Assim, por má previsão, os trabalhos a mais ascendem a 10% do valor de adjudicação, o que excede os montantes passíveis do novo regime jurídico, mas não do anterior.
Acresce ainda a isto o facto de a opção pela candidatura e recuperação desta Estrada, sendo necessária – talvez há uns 30 anos -, não poder deixar de ser estranha a residência de titular deste executivo, quando por exemplo, bem perto, na Freguesia da Madalena se manteve e mantêm degradação de Estrada, em resultado das intempérides de 2006, que foi preterida na intervenção.
Neste sentido e pelo exposto anteriormente e, não querendo prejudicar o empreiteiro pela falta de cuidado na gestão desta Maioria PSD, não inviabilizarei a aprovação destes trabalhos a mais, abstendo-me.