quinta-feira, dezembro 13, 2012

PS abstem-se no orçamento dos SMAS para 2013

O orçamento dos SMAS para 2013, no montante de cerca de 6 milhões€, com um investimento previsto de pouco mais de 800.000€, foi aprovado apenas com os votos do PSD e abstenção da oposição.
 
O PS apresentou a seguinte declaração de voto:
 
O documento apresentado mantém, com as correcções de facturação iniciadas na gestão dos anos de 2010 e 2011, a linha de investimentos e de gestão correntes, únicas que são responsabilidade directa da administração dos SMAS.
Já responsabilidade do Município, a gestão estratégica, tem sido por nós, repetidas vezes, na Assembleia Municipal e no executivo camarário, elencadas.
Carecem quanto a nós de definição por parte do Município decisões que garantam a sustentabilidade dos SMAS no médio/longo prazo, fazendo evoluir os mesmos para responsabilidades diretas na gestão de transportes urbanos e estacionamento, por um lado e por outro na gestão dos resíduos sólidos, por exemplo. Isso, associado a uma estratégia de renegociação com os fornecedores e recuperação eventual, através de cessão de participação, de parte dos sistemas de abastecimento de águas e drenagem de esgotos, actualmente entregues à empresa Águas do Centro, poderiam melhorar substancialmente o serviço público prestado.
Este ano, como em anteriores, as grandes decisões estratégicas que necessitam ser tomadas, para garantir a viabilidade de médio e longo prazo da exploração das águas e saneamento, bem como da necessária reestruturação do sistema de facturação que possa fazer desaparecer a quota de serviço/taxas fixas, para integral cumprimento da Lei que proibiu a cobrança dos “aluguer de contador”, carecem de ser tomadas, HÁ MUITOS ANOS, num amplo debate, pelo executivo Municipal. O PSD furta-se, há 15 anos de o fazer.
Só novas decisões estratégicas permitirão dar cabal cumprimento às redes de águas e saneamento, dita em baixa, complementando todos os sub-sistemas em projecto.
Carece ainda quanto a nós, também de abordagem e trabalho conjunto, a situação incomportável que se mantém, quer com a EPAL, quer com a Águas do Centro.
Tratando-se de documento que genericamente mantém a gestão corrente, sem comprometer qualquer opção de futuro, a qual se mantém em aberto, o PS se abstem.