quarta-feira, janeiro 25, 2012

Moção aprovada na Assembleia Municipal

PROPOSTA CONJUNTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS de TOMAR


A. Considerando que os partidos e movimentos políticos representados na Assembleia Municipal de Tomar em sessão suprapartidária de emergência no dia 16 de janeiro de 2012 emitiram um comunicado alertando a população de Tomar e zonas envolventes, em sinal de unidade na defesa dos interesses de Tomar;

B. Considerando que o processo de reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) passa, fundamental e inevitavelmente, no que ao Hospital de Tomar respeito, pela Câmara e Assembleia Municipal de Tomar, dada a competência orgânica que a Constituição da República Portuguesa lhes confere;
C. Considerando que todos os partidos e movimentos políticos actualmente representados na Assembleia Municipal de Tomar já assumiram um conjunto de compromissos relativos ao Hospital de Nossa Senhora da Graça de Tomar, visando defender intransigentemente os legítimos anseios das populações e as suas expetativas em 31 de março de 2006, os quais foram aprovados por unanimidade e aclamação;
D. Considerando que o Conselho Consultivo do CHMT não se encontra constituído como obriga o Decreto-Lei nº233/2005, de 29 de Dezembro, o que levanta dúvidas quanto à legitimidade do processo de reorganização do CHMT;
E. Considerando que, sendo inevitável o trilhar deste caminho, da defesa e promoção do Direito à protecção da saúde, Artigo 64.º da Constituição da República Portuguesa, e considerando que a saúde é um bem social e não um mero serviço económico-financeiro.

A Assembleia Municipal de Tomar, reunida extraordinariamente no dia 25 de Janeiro de 2012:
1. Decide rejeitar liminarmente a proposta de reestruturação do CHMT, que prejudica seriamente os interesses da populaçãp servida pelo Hospital de Tomar (cerca de 100.000 pessoas)

2. Exige a suspensão imediata do Processo de Reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), pelos graves prejuízos que provoca às populações de Tomar e concelhos envolventes, no seu direito ao acesso e aos cuidados de saúde a prestar por esta unidade hospitalar;
2. Exige que a Câmara Municipal de Tomar (CMT), averigue por todos os meios considerados necessários da legitimidade dos Órgão Sociais do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) E.P.E. ao não terem constituído o Conselho Consultivo que é um dos três órgãos exigidos pelos Decreto-Lei n~233/2005, de 29 de Dezembro;

3. Exige que a Câmara Municipal de Tomar (CMT) proceda à indicação do representante do município no Conselho Consultivo como forma de pressão à constituição deste Órgão;
3. Decide que a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Tomar promova à elaboração de uma petição com vista a obter a revogação do Despacho n.º 5414/2008, de 28 de Fevereiro no que ao Hospital de Tomar do CHMT diz respeito.
Que esta decisão seja dada a conhecer à Assembleia da República, Presidência e Grupos Parlamentares, e Comissão Parlamentar de Saúde, e Comissão Parlamentar do Trabalho, ao Governo, Primeiro-Ministro e Ministro da Saúde, às Assembleias e Câmaras Municipais das CIMT, à ANMP, à ANAFRE, à ARS de LVT, ao Centro Hospitalar do Médio Tejo, à Comissão de Utentes do Médio Tejo, à Comunicação Social.

Tomar, 25de Janeiro de 2012

Os Grupos Municipais do PSD, PS, CDU, BE e do CDS/PP

domingo, janeiro 22, 2012

Comunicado dos Partidos e movimentos políticos

COMUNICADO
22 de Janeiro de 2012

Os Partidos e Movimentos Políticos (PSD, PS, IpT, CDU, BE e CDS/PP) representados na Assembleia Municipal convidam as populações a marcar presença na próxima Assembleia Municipal Extraordinária, com o único ponto “Análise do Processo de Reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo, com especial incidência no Hospital de Tomar” no dia 25 de janeiro de 2012, a partir das 16.00 horas, ostentando as cores e os símbolos de Tomar.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Vereador Luis Ferreira faz duas perguntas ao Presidente de Câmara

Na sequência da discussão havida hoje na reunião de Câmara, o vereador do PS Luis Ferreira fez duas perguntas ao Presidente de Câmara:

1 - Conhecia ou não o Sr.Presidente de Câmara esta grelha de reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo?

2 - Na hora da verdade o Sr.Presidente de Câmara e os senhores vereadores eleitos pelo PSD, irão estar do lado do Governo ou do povo de Tomar?

O mesmo vereador, levantou a questão da legalidade futura da eventual venda do Hospital de Tomar, quer em relação ao acordo realizado para a cedência do terreno, feita pelo Município ao Governo, para a construção do Hospital de Tomar nos anos 90, quer em relação às comparticipações comunitárias, para os investimentos realizados.

Posição e propostas do PS sobre o Hospital de Tomar, hoje na reunião de Câmara

As anunciadas alterações que o recente conselho de administração nomeado pelo Governo, decidiu como acto consumado, sem prestar qualquer justificação quer fosse directamente às populações, aos profissionais de saúde ou aos autarcas do médio tejo, merecem dos autarcas socialistas de Tomar a seguinte avaliação e comentário:

1.        Este Conselho de Administração, tendo tomado posse há um mês, vem claramente mandatado pelo governo PSD/PP para tomar medidas rápidas, sem estudos técnicos que justifiquem o como e o porquê, sem dialogar com quem quer que seja;

2.        Desta forma, demonstra uma enorme falta de respeito institucional pelos municípios da área de influência do centro hospitalar, aos quais tem o dever de dar conhecimento prévio e fundamentar as decisões a tomar, uma vez que são os autarcas quem localmente representa o povo, o defende e dá a cara;

3.        Infelizmente sabemos porque não o querem fazer: Porque é a atitude cada vez mais comum de técnicos nomeados e protegidos por políticos de um poder central, insensível e incompetente, que entende que o poder local não conta para as suas decisões.

4.        É, infelizmente, habitual que algumas pessoas nomeadas para conselhos de administração se julguem acima dos demais, especialmente acima dos eleitos democraticamente pelo povo, e entendam que não têm que se justificar. Ora na administração pública, todos servem a população e tudo, mas tudo, tem de ser justificado;

5.        Não foram apresentados quaisquer estudos, análises, prospectivas de avaliação financeira, económica ou de qualidade de saúde, que justifiquem estas decisões em contrário de outras.

6.        Consideramos que a existência dos três hospitais é um dispendioso erro de décadas, difícil de suportar pelos cofres do Estado, todos o reconhecem; e que, a ser decidido hoje, o que nos anos 70/80/90 foi decidido, teria sido construído um só hospital central em vez deste divido em três. No entanto ele existe e precisa de solução, e é assim óbvio, particularmente na situação que o país atravessa, muito culpa de muitos erros como este, que é preciso encontrar uma forma de racionalizar os gastos. E para isto, continuamos disponíveis. Só que esta, não é a forma de fazer as coisas.

7.        Mais consideramos, que uma real articulação entre os cuidados de saúde primários, vulgo Centros de Saúde, e os cuidados hospitalares, deveria ser o ponto de partida para uma reestruturação real e efectiva, com estudos de impacto na saúde e respectivas optimizações económicas e financeiras.

8.        Para nós é ainda claro que em Tomar existe outro problema, e que não é de agora. Ele existe há mais de uma década e há década e meia que Tomar vem aos poucos sendo prejudicado, uma vez que é claramente tido pelas sucessivas administrações hospitalares como o elo mais fraco do Médio Tejo. Tomar é assim visto como o local mais fácil para fazer cortes, aquele onde os obstáculos sempre foram menores. E tudo isto porque, ao contrário de Abrantes e Torres Novas, há muito tempo que Tomar perdeu a capacidade política de defender o concelho e as suas gentes. Não é só nesta questão, tem sido constante em muitas outras. Ao longo da última década e meia particularmente, temos tido responsáveis políticos, a começar nos presidentes de câmara, que não só não tiveram capacidade para defender os interesses de Tomar, como tiveram uma atitude de desprezo pelas populações e suas necessidades.

9.        Tomar é, há bastante tempo, um concelho sem qualquer capacidade de influência. Não estamos apenas a falar da qualidade ou quantidade dos serviços prestados, estamos aqui mais uma vez, como noutras matérias, a falar de mais um rombo na frágil economia do concelho. É que todas estas decisões se reflectem em mais ou menos postos de trabalho, mais ou menos fornecedores, mais ou menos pessoas a deslocarem-se a Tomar, ou de cá a deslocarem-se para outros concelhos.

10.    Depois, há claramente uma ideia por trás destas medidas: enfraquecer, esvaziar até ao limite um dos hospitais, até se tornar evidente o seu fecho e consequente privatização para a mesma ou outra finalidade. E pelo caminho que leva, a decisão do Governo parece ser clara: um dos hospitais a abater é o de Tomar. Mas se a opção é essa, que o assumam e expliquem à população o que ganha ela com isso.

11.    Falta saber se a população de Tomar vai continuar a luta que começou no sábado e exigir mais respeito e trabalho sério por parte dos responsáveis públicos, quer sejam políticos eleitos ou técnicos nomeados que parecem julgar-se donos da verdade.

12.    Não podemos deixar de referir a ilegalidade da decisão tomada pelo conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, uma vez que a mesma não obteve parecer obrigatório do respectivo Conselho Consultivo, o qual ainda não foi instalado, e onde os autarcas, as IPSS, as comissões de utentes, profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, entre outros, terão que ser ouvidos.

13.    Entendemos que em todas as unidades do Centro Hospitalar do Médio Tejo, deveria existir uma base de valências comuns, composta por URGENCIA MEDICO-CIRURGICA / URGÊNCIA e INTERNAMENTO PEDIATRICO / MEDICINA INTERNA, sendo as restantes valências actualmente existentes distribuídas, acrescidas das referentes aos cuidados paliativos, por exemplo, que poderiam e deveriam ser objecto de optimização da capacidade instalada no conjunto das três unidades.

14.    Entendemos ainda, que todas as alterações a propor devem ser acompanhadas pelos estudos que comprovem a manutenção/melhoria dos serviços de saúde às populações , levando em linha de conta nas respectivas avaliações o acréscimo de gasto e risco pelas deslocações constantes entre as unidades que distam entre 30 a 40 Km, numa rede viária portajada e sem transportes públicos.

Assim sendo, propõem os autarcas do PS:

1.      Que o executivo reitere a deliberação unânime desta Câmara Municipal, no sentido da imediata suspensão  do Plano de reestruturação do CHMT, ante-ontem (Terça-feira, dia 17 de Janeiro de 2012) conhecido;

2.      Que seja promovida com carácter de urgência, uma exposição alertando para a necessidade da imediata suspensão atrás referida, nos termos propostos por todos os partidos e movimentos políticos, constantes do comunicado conjunto divulgado publicamente, a ser assinada por todos os 222 autarcas eleitos e em funções das Juntas e Assembleias de Freguesia, Assembleia e Câmara Municipal. Tal exposição, deverá ser endereçada a S.Exa o Sr. Presidente da República, à Ex.ma Sra. Presidente da Assembleia da República, ao Ex.mo Sr. Primeiro Ministro, ao Ex.mo Sr. Presidente do Tribunal Constitucional, ao Ex.mo Sr. Provedor de Justiça, ao Ex.mo Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos e à Ex.ma Sra. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros Portugueses.

3.      Que seja marcada reunião extraordinária de Câmara, para decisão de outras medidas de defesa da população de Tomar, após reunião a realizar com todos os profissionais a exercer funções no Hospital de Tomar, de forma a estes exporem directamente ao executivo municipal as sugestões e/ou esclarecimentos pertinentes para consubstanciar melhor as tomadas de posição.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Comunicado da Federação do PS sobre o Hospital

   FEDERAÇÃO DISTRITAL DE SANTARÉM
COMUNICADO
O Conselho de Administração do CHMT-Centro Hospitalar do Médio Tejo decidiu promover a transferência das valências de Medicina Interna e Ortopedia do Hospital de Tomar para as outras unidades do CHMT e avançar com alterações no Serviço de Cirurgia, de tal modo pensadas, que irão impedir os médicos de poder acompanhar os seus pacientes num pós-operatório. Esta decisão entra em vigor a partir de 7 de Fevereiro.
Não foi garantido pelo Conselho de Administração, a manutenção dos postos de trabalho dos cerca de 46 trabalhadores que prestam serviço nas valências ora transferidas.
Esta decisão foi anunciada sem qualquer justificação aparente nem foram indicados os critérios técnicos que conduziram a tal.

Esta decisão foi igualmente anunciada sem que tenha havido o cuidado e a atenção de ouvir as Autarquias cujos habitantes vão ser vítimas deste processo.
É contra esta cultura da prepotência, do quero posso e mando, que nos insurgimos.
Esta forma de actuar, de costas viradas para o povo e para os seus legítimos representantes, merece o nosso mais veemente repúdio.

Esta cultura do silêncio e da ausência de explicações credíveis permite e sustenta um clima de suspeição que nos conduz inevitavelmente a questionar o que querem fazer do Hospital de Tomar e a quem apetecem a suas instalações. Será que o seu destino está traçado e uma clínica privada nascerá das suas cinzas? Se esta for a intenção de “quem manda”, a nossa mais forte oposição está desde já decidida.

O PS reconhece que as organizações podem e devem ser reformadas, melhoradas e tornadas mais eficientes, mas o PS não aceita que tal se faça sem diálogo, sem bom senso, sem a atitude democrática própria de um estado de direito.

Assim, torna-se necessária e do mas elementar bom senso a suspensão imediata da decisão do CA do Centro Hospitalar do Médio Tejo, ao mesmo tempo que se apela ao mesmo Conselho de Administração que tome a iniciativa de reunir com a Junta da Comunidade Inter-Municipal do Médio Tejo e com todos os Presidentes de Câmara que dela fazem parte, uma vez que o que está verdadeiramente em causa é a reorganização dos Serviços de saúde do Médio Tejo e da qualidade de vida da sua população.

17 de Janeiro de 2012
O Secretariado da Federação Distrital de Santarém

segunda-feira, janeiro 16, 2012

COMUNICADO CONJUNTO

Na sequência de uma reunião alargada dos representantes dos Partidos e Movimentos Políticos representados na Assembleia Municipal de Tomar, foi aprovado o seguinte comunicado sobre o grave problema da reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo.

Face à preocupante situação que presentemente se verifica em torno do Hospital de Tomar e das possíveis perdas de valências, os Partidos e Movimentos Políticos a seguir indicados (PSD, PS, IpT, CDU, BE e CDS/PP), reunidos em sessão suprapartidária de emergência, alertam a população para o seguinte:

1. Os Partidos e Movimentos Políticos (PSD, PS, IpT, CDU, BE e CDS/PP) repudiam o processo de reestruturação e a forma com o decorreu sem acompanhamento pelos órgãos autárquicos de Tomar democraticamente eleitos

2. Exigem a suspensão imediata do processo da chamada reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo anunciada pelo Conselho de Administração, que a concretizar-se seria claramente prejudicial à vida das populações de Tomar e das zonas envolventes.

3. Para estes Partidos e Movimentos Políticos, mantêm-se válidas e actuais as orientações aprovadas unanimemente pela Assembleia Municipal de Tomar em Março de 2006.

4. A dita reestruturação, a consumar-se vai colocar em risco cerca de uma centena de postos de trabalho diretos com uma componente jovem e qualificada assinalável.

5. Os Partidos e Movimentos não aceitam atitudes de intransigência e sobranceria da Administração do Centro Hospitalar no tratamento deste assunto.

6. Solicitaram já ao Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, com carácter de extrema urgência, uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal sobre esta matéria.



Tomar, 16 de Janeiro de 2012

Deliberação da Câmara sobre o Hospital

Face à reestruturação em curso do Centro Hospitalar do Médio Tejo, o Executivo Camarário, em reunião extraordinária, delibera, por unanimidade:

1. Repudiar o processo de reestruturação e a forma como decorreu, sem acompanhamento dos Órgãos Autárquicos de Tomar;

2. Exigir a suspensão imediata do processo de reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo proposta pelo actual Conselho de Administração, porque é claramente em prejuízo da população do nosso Concelho e dos Concelhos que serve;

3. Mostrar disponibilidade para possíveis alterações que salvaguardem a complementaridade e a reorganização dos recursos do Centro Hospitalar do Médio Tejo, sem por em causa a qualidade dos serviços de saúde prestados à população de Tomar e Concelhos vizinhos;

4. Solicitar uma reunião da Assembleia Municipal sobre a situação da saúde em Tomar e no Médio Tejo;

5. Solicitar uma reunião à Comunidade Inter-Municipal do Médio Tejo e aos Presidentes das Câmaras vizinhas, por estar em causa, mais do que o Hospital de Tomar, a reorganização dos Serviços de saúde do Médio Tejo e na Região

6. Solicitar, com carácter de urgência, uma reunião ao Sr. Ministro da Saúde, a fim de suspender uma situação tão gravosa para Tomar.

DELIBERAÇÃO TOMADA EM MINUTA.

Hospital de Tomar: propostas dos Vereadores do PS

Tem estado a decorrer uma reunião de Câmara extraordinária, para abordar a questão do Hospital de Tomar.

Os vereadores do PS, José Vitorino e Luis Ferreira, fizeram o historial do processo , recordando que estão totalmente disponíveis para abordar uma Reestruturação dos Serviços do Centro Hospitalar do Médio Tejo, numa lógica que garanta a manutenção da quantidade e qualidade dos serviços de saúde prestados às populações, considerando o direito à saúde como um direito básico do povo.

Assim os vereadores propuseram que a deliberação do executivo fosse no sentido da imediata suspensão de todas as decisões tomadas ou a tomar pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, até que haja reuniões de trabalho com os representantes eleitos pelo povo. Reuniões urgentes de trabalho que deve haver com a Junta da Comunidade InterMunicipal, num primeiro momento e depois com todos os Srs.Presidentes de Câmara pelo outro, de forma a serem explicados, os critérios técnicos que consubstanciam as decisões que reflitam um PLANO ESTRATÉGICO, que deve com os autarcas ser discutido. [16:36]

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Deputados do PS apresentam pergunta ao Governo sobre o Hospital

No seguimento do anunciado de PS de Tomar ontem (Quinta-feira), em comunicado, os Deputados do PS apresentaram hoje a seguinte pergunta ao Governo, sobre o Hospital de Tomar, sob o numero de Requerimento 2487, tendo como destinatário o Ministério da Saúde:





Assunto: Reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo
Destinatário: Ministério da Saúde


Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República




Reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo

O Centro Hospitalar do Médio Tejo é composto por três Unidades: Abrantes, Tomar e Torres Novas.



Aquando da sua criação, foi acordado um plano funcional de distribuição das valências pelas diversas unidades, plano esse que nunca foi integralmente cumprido, tendo-se registado uma transferência de valências da unidade de Tomar para as outras duas unidades.
O atual Conselho de Administração, comunicou já aos trabalhadores da unidade de Tomar que as valências de Medicina Interna e Ortopedia irão ser transferidas para as outras unidades, a partir de 7 de Fevereiro, bem como a cirurgia iria sofrer alterações que irão impedir os médicos de poder acompanhar os seus pacientes num pós-operatório.
Não foi garantido pelo Conselho de Administração, a manutenção dos postos de trabalho dos cerca de 46 trabalhadores que prestam serviço nas valências ora transferidas.
A unidade de Tomar, serve em primeira linha, três Concelhos: Tomar, Ourém e Ferreira do Zêzere, cerca de 100 mil habitantes, num território disperso e em muitos locais com escassa oferta de transportes públicos.
É de referir ainda que todas as vias rodoviárias em redor do CHMT, EPE, se encontram taxadas, tornando extremamente onerosa a deslocação a unidades mais distantes.
Assim e nos termos regimentais, vêm os signatários, através de V.Exa., perguntar ao Sr. Ministro da Saúde:
1. Que critérios técnicos estão subjacentes ao encerramento destas valências na unidade deTomar?
2. Em que medida está assegurada a qualidade de prestação de cuidados de saúde nos Concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Ourém?
3. Que articulação foi feita, com a transferência destas valências com a rede de centros e extensões de saúde?
4. Estão ou não assegurados os postos de trabalho dos profissionais que prestam serviço nestas valências?






Palácio de São Bento, sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012
Deputado(a)s
ANTÓNIO SERRANO(PS)
IDÁLIA SALVADOR SERRÃO(PS)
JOÃO GALAMBA(PS)

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Rectrospectiva de 2011 e Prospectiva de 2012 pelos Vereadores

Numa iniciativa da Rádio Hertz, podem ser ouvidas, vistas e lidas as rectrospectivas de 2011 e as prospectivas de 2012, dos vereadores eleitos pelo PS.

Vereador José Vitorino


Vereador Luis Ferreira

Texto em http://vamosporaqui.blogspot.com/2012/01/entrevista-radio-hertz-rectrospectiva.html

Posição do PS sobre o Hospital de Tomar

O PS vem acompanhando desde há vários anos, com enfoque especial nos últimos meses, o problema da reestruturação funcional do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), por um lado e da reformulação da prestação dos cuidados de saúde, a nível da rede dos centros e extensões de saúde, por outro.

Neste contexto, viabilizámos recentemente deliberações quer no Município de Tomar, quer na Comunidade InterMunicipal do Médio Tejo, tendentes à salvaguarda de que a alteração das condições da prestação dos cuidados de saúde às populações, só pudessem ser realizadas pela tutela, após articulação e auscultação dos autarcas, das Freguesia e dos Municípios, os quais foram legitimamente eleitos para representarem a população.
Sempre foi assumido pelo PSD local e nacional de que nada seria feito, no que aos cuidados de saúde diz respeito, que contrariasse esta articulação e auscultação dos autarcas, o que não parece estar a acontecer.

O que sobra, neste momento, é o conhecimento parcelar sobre uma desarticulação hierárquica interna, colocando o ênfase no corte das áreas médicas (medicina interna, ortopedia e cirurgia), aquelas que têm consequência directa na vida das pessoas, em lugar de ser apresentado um plano de reestruturação funcional, o qual, optimizando os recursos humanos e materiais pudesse garantir o mesmo nível de cuidados de saúde, com igual ou menor despesa pública.

Assim, informamos que a solicitação do PS de Tomar, dando sequência ao trabalho conjunto de acompanhamento que vimos realizando com a Comissão de Saúde da Assembleia da República, vão os Deputados eleitos pelo PS no Distrito de Santarém, elaborar uma pergunta ao Governo que permita esclarecer, nomeadamente, os critérios técnicos e/ou políticos decididos para a optimização e reestruturação funcional do CHMT e sobre quais as consequências efectivas para cada uma das unidades deste integrante, bem como em que medida é assegurada a qualidade e a quantidade de prestação de cuidados de saúde às populações por ele abrangidas.

O PS informa que este momento já foi pedido uma reunião com o Conselho de Administração do CHMT, por parte dos Deputados eleitos pelo PS.

O PS insta a Mesa da Assembleia Municipal, nomeadamente o seu Presidente, a dar consequência à criação da comissão de saúde da AM, por unanimidade decidida em Setembro de 2011, que ainda não esta em funcionamento, e considera incompreensível que tal ainda não tenha sido feito, revelando tal o desnorte com que o PSD vem procurando gerir os silêncios e o secretismo, sobre este importante assunto da vida de todos e de cada um dos tomarenses.

O PS disponibiliza-se, neste momento, para colaborar na divulgação para a recolha de assinaturas tendentes à criação de uma petição, para levar este assunto à discussão no plenário da Assembleia da Republica, não excluindo outras acções colectivas de defesa intransigente do serviço nacional de saúde, no seu global e das condições da sua prestação efectiva no Concelho de Tomar, em particular.

Por último, o PS informa que já solicitou, através dos seus Vereadores, uma reunião de urgência do executivo Municipal, para debate e tomada de posição comum.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

PS propõe Plano de Emergência e Apoio Social para o Concelho de Tomar

Foi hoje apresentada, na reunião de Câmara, pelos vereadores do PS, a seguinte:
PROPOSTA - APOIO SOCIAL
Encontra-se agendada para a reunião de hoje, no ponto 4.1.4, a atribuição de subsídios especiais a crianças, a frequentar os Jardins de Infância, provenientes de famílias carenciadas do concelho. As propostas de apoio decorrem de uma análise dos pedidos que deram entrada nos serviços, por iniciativa dos encarregados de educação, totalizando 32 casos considerados em todo o concelho.
Sendo do conhecimento geral que o ano de 2012 vai ser marcado pelo agravamento das situações de carência económica, é previsível que o problema se faça sentir, de forma bastante grave, no concelho de Tomar.
Neste sentido, devemos, na Câmara Municipal, destacar a área do apoio social para um plano relevante das nossas preocupações. Sabemos que as dificuldades atingirão tanto os particulares como as instituições, sendo previsíveis as dificuldades financeiras que a autarquia irá enfrentar. Contudo, devemos fazer uma gestão muito criteriosa e aproveitar o facto de estarmos enquadrados pelo orçamento do ano passado, pois este define verbas para a área social, muito superiores que a proposta de orçamento, não aprovada, para 2012.
Pelo exposto, os vereadores do Partido Socialista propõem:
1.   Que seja agendada reunião, ou reuniões, do executivo municipal, com o propósito de definir um plano de emergência e de apoio social para o concelho, bem como de acompanhar a sua implementação;

2. Que seja, desde já, actualizado o levantamento de alunos provenientes de famílias carenciadas do concelho, em todos os níveis de ensino. Que este levantamento não dependa da iniciativa das famílias.

Vereadores do PS relembram situação do Convento de Santa Iria

Na reunião de Câmara, hoje realizada, os vereadores do PS relembraram, seis meses depois de terem lançado o último alerta, que pode ser lido em http://pstomar.blogspot.com/2011/07/convento-de-santa-iria.html, para a situação de degradação do Convento de Santa Iria.

Os vereadores do PS relembraram a existência, nos serviços, de propostas concretas para lançamento de concursos, para venda ou para cedência em direito de superfície por X anos, que poderiam e deveriam ser analisadas pelo executivo municipal. Mais chamaram ainda à atenção os vereadores, para outra solução que pudesse passar por uma alteração ao uso definido no Plano de Pormenor, que contemplasse outra utilização, que não fosse exclusiva de Hotelaria.

O PS chamou assim, de novo, o assunto para que esta "vergonha", como foi por estes classificado, pudesse ser em definitivo resolvida, uma vez que já passaram quase dois anos desde uma intervenção de emergência, com o objectivo da salvaguarda do património realizada na sequência do colapso parcial do telhado em 9 de Abril de 2010.

PS destaca falta de estratégia global para os Parques de Estacionamento e Mobilidade da Cidade

Foi aprovado hoje na reunião de Câmara, com duas abstenções dos vereadores socialistas, a ratificação de uma decisão tomada pelo Sr.Presidente da Câmara Municipal, de elaborar um contrato de serviços de segurança durante 5 meses com uma empresa, que colocou no despedimento cinco nossos conterrâneos, tendo trazido para Tomar cinco funcionários que tinha na região Oeste.

Os vereadores fizeram a seguinte declaração de voto:

A 26 de Setembro de 2011, absteve-se o PS no parecer prévio para a contratação de serviços para vigilância dos Parques de Estacionamento, por considerar que a entrega desta a uma empresa privada é 27% mais cara, do que a opção de contratar 11 novos funcionários, a prazo, até à tomada de decisão definitiva sobre a estratégia de mobilidade, incluindo o estacionamento à superfície, que urge realizar.
Pelo facto de a opção então apresentada ser de 45.332,95€ por ano, mais cara do que a opção da contratação de pessoal a prazo, relembra-nos que para efeitos de gestão de curto prazo – 6, 9 ou 12 meses, esta não é uma solução eficiente sob o ponto de vista financeiro.

No entanto urgia na altura dar solução ao final da prestação de serviços em curso, que ocorreu a 31/10/2011 e a 31/12/2011, pelo que a mesma se demonstrou inevitável no curtíssimo prazo, mas não representa solução até à decisão estratégica final.

Desde aí até hoje, cerca de quatro meses, nada de estratégico foi realizado, ou seja continua por clarificar como gerir a mobilidade da cidade, onde a política de gestão dos parques se deve enquadrar, pelo que a solução encontrada, mais uma vez provisória, não satisfaz o interesse público, razão pela qual mantemos a abstenção anterior.

Vereadores do PS pedem esclarecimentos sobre Protocolos nas áreas do Turismo e Museus


 
Os vereadores do PS pediram nesta reunião de Câmara esclarecimentos sobre a continuadade em vigor dos protocolos, com o centro de estudos do património do Instituto Politécnico de Tomar e com a Associação Portuguesa de Turismo Cultural/Instituto Politécnico, que muito têm contribuído nos últimos anos para a prossecução dos objectivos de desenvolvimento Turistico do Concelho.

Pela experiência recolhida, na gestão destes sectores, os contributos destes protocolos permitiram melhorar consideravelmente, quer o adequado acompanhemento dos eventos turisticos, dos próprios turistas e da manutenção da abertura da generalidade dos Monumentos da Cidade.

Foi informado que o protocolo com centro de estudos do património, que terminou a 31/12/2011 está em reformulação, com eventual alteração de condições financeiras e que o outro protocolo com a associação portuguesa de turismo cultural, que termina a 30/5/2012, está também a ser reavaliado, mas que futuramente será apresentado a reunião de câmara para análise e aprovação.